Mestre-cuca Express!

29 10 2010

Eu adoro comer bem! Um prato bem preparado, cheiroso, bem arrumado é o que existe de mais sensacional quando se está com muita fome :-). Comemos com os olhos também, com o nariz, com o tato… Cada detalhe da preparação e apresentação do prato ajuda a torná-lo mais atraente.

Sexta-feira passada fui almoçar num restaurante na liberdade que será tema de uma “Dica do Final de Semana” mais pra frente. Aí a Lívia sugeriu fazermos um “especial gastronomia”, achei a idéia legal. Cheguei em casa e minha mãe me mostra a dica abaixo, não teve como, tive que escrever!

Assim sendo, a Dica do Final de Semana é ir para a SUA casa, chamar alguns amigos e preparar as receitas em “canecas”. Sim, são basicamente receitas de pratos (se é que podemos assim chamar) individuais que devem ser preparados em caneca. Pequenas medidas, ficam superlegais se você caprichar na apresentação, é algo bem diferente e da até para se passar por mestre cuca!

No compilado, que você pode baixar aqui, existem dez receitas entre doces e salgados. Vamos do bom e velho pão de queijo até o petit gateau, passando por diversos bolos. Todos são de preparo simples fácil e rápido, basta misturar, fazer aquela meleca, colocar no microondas e PLIN! Tá pronto!

Pegue então algumas canecas bem legais, prepare algumas dessas receitas e me convide para experimentá-las. Se você não tiver um monte de canecas legais, peça para o pessoal d`O Cappuccino, tenho certeza que eles tem! 😉





Muito obrigado! ;-) #10RPsBr2010

27 10 2010

Passei o dia todo BEM feliz e muito pensativo!

Feliz pq fui indicado por várias pessoas como um dos 10 Relações Públicas a ser seguido no Twitter (#10RPsBr2010) no levantamento feito pelo O Cappuccino! E pensativo pq queria agradecer a cada um que me indicou, mas não sabia como! Aí cheguei em casa e resolvi colocar todos aqui norelações!

O Cappuccino é um blog que aborda as Relações Públicas. Ano passado eles fizeram uma “enquete” para saber quem eram os 10 RPs que deveriam ser seguidos no Twitter. Diante do sucesso, repetiram a dose este ano, mas quem indicava os nomes desta vez, eram os internautas. Eles compilaram os votos e hoje divulgaram o resultado e TCHANAM! Eu entrei na lista 🙂 ó! Claro que isto é motivo de muito orgulho e felicidade, ainda mais estando ao lado de profissionais já renomados e a tanto tempo no mercado! Confira a lista dos 10 no material preparado pelo pessoal do O Cappuccino.

Agradeço ao @alexandre_amc, @andrea__gomes, @bombruna, @bru_maturana, @mouracinara, @ellisfeliz, @lii_santos, @marciaceschini, @marinazarcos_, @nadinetavares, @rubiapria, @tatianedatcho, @tiagoamorim e @vitinhoww e a todo mundo que me indicou mas eu não consegui encontrar o tuit :-(. Olha que galera bonita!

Fico muito muito feliz por fazer parte desta lista em tão poco tempo. Acredito que seja reflexo do trabalho que comecei aqui no relações, como um hobby, algo informal, mas que tem dado muito certo!

Em pouco mais de 4 meses no ar já colecionamos mais de 7.000 visitas e muitos comentários, e agora, mais este reconhecimento!

Agradeço aqui à todos que me deram os parabéns hoje: @rcamposrp @brunocassio @rp_maira @marianarrpp @keytisouza @mchamusca @triborp @rprodrigo @almeida021 @julianasoaresrp @pborgesrp @loirissimaa @aureliofavarin @baldurquino @thaisgermano @nataliamaximorpjr_ @fabioprocopio @alexandre_amc @ludsmaia @portalrpbahia @carolterra @lii_santos @belle_rp @alarp_brasil @midia8 @bru_maturana @marciaceschini @fabioalbukerk @laisbueno @blogunirp @montanha_80 @dadyazeredo @otimiza @lidifaria @cinconceicao @poperotico @nana_faria @sevansj @mnouracinara @andrea__gomes @jumenezesrp @rubiapria @dotscrpta

E desejo muito boas vindas aos novos followers que chegaram a partir da indicação: @mserro @flalrreta @feinvernizzi @rprodrigo @acre_hoje @evertonlopesrp @loirissimaa @anarodry @denisecotrim @ivanamorim @deborahroque @emanuelviriato @day_sant_ana @talita_ba @luizvieira @robsonrp @espacorp @cayovirtual @stevansj @aninhaneri @manu_csanches @danubialeal @thaismarin @ericasilvarp @anajuliapaes @marcelogentilrp @marinasauter

Aos novos, fiquem a vontade para participar do relações, sugerir pautas, comentar, criticar e elogiar, aqui o intuito é construirmos conhecimento juntos, sempre a partir das provocações expostas, exatamente como está em “o relações“. Aproveitem e “curtam”o blog no Facebook!





Um longo ciclo chega ao fim…

25 10 2010

Hermínio era filho de espanhois, nasceu no Brasil, onde viveu toda sua vida. Uma pessoa especial, sempre achei, mesmo sendo pequeno e não entendendo muito bem as coisas da vida.

Eu me mudei para onde moro hoje com apenas 2 anos. Logo que nos mudamos Hermínio também mudou para a casa em frente. Ele foi um dos meus primeiros pediatras. O isolamento que tinhamos aqui no condomínio (que ficava a longos 6 Km da marginal; hoje já engolido pela cidade), fez com que ele e meus pais se aproximassem juntos.

Herminio tinha dois filhos, já crescidos, era também separado mas sempre se deu muito bem com a ex-mulher. Quando mudou-se para a casa em frente já era separado. Ao passo que a amizade com meus pais evoluía ele começava a frenquentar mais e mais nossa casa. Quando eu e minha irma já tinhamos 4 a 6 anos, Tio Hermínio (como sempre o chamamos)  comprava e trazia figurinhas para nós. Acho que sempre completei todos os meus álbuns graças a ele. Ele chegava do trabalho, largava o carro na frente da casa dele e vinha aqui, com a desculpa de entregar os pacotes de figurinha.

Já sentados para jantar, minha mãe o convidava a ficar, dia pós dia, meu pai trazia uma cerveja e juntos conversavam, mas ele sempre avisava:  “Vou jantar em casa se não a Angelina (cozinheira) me mata!”. E assim a vida ia, todos os dias o mesmo rito.

Hermínio fazia uma paella como ninguem, já pequeno sabia o que era bom :-P. Como gostava muito de cozinhar ele montou uma cozinha industrial em um pedaço do terreno de sua casa. Toda festa que tinha na vizinhança, era pra lá que ia todo mundo praparar as coisas sobre a supervisão dele. E lá ficavam, todos os vizinhos, horas, jogando papo fora enquanto nós, os filhos, brincávamos na rua.

Certo dia Tio Hermínio fez aniversário, pediu uma pizza, numa sexta a noite para comemorar. Fomos até lá, mas com a certeza de que era apenas um aquecimento pois ele já havia começado a preparar uma paella para o sábado! Sabadão, claro, voltamos à casa dele. Festança, todos os vizinhos reunidos, amigos, familiares dele…. Paella para todos, música e muita risada. Nunca ví este homem triste, e entenderão o quão sério eu falo, mais pra frente.

O almoço se alongou, claro, foi terminar pra lá de meia noite. Todos, já exaustos foram obrigados a se recolher, antes de partir ele avisa: “Amanha tem que vir me ajudar a acabar com tudo isso eim!”. Nem era preciso insistir muito, vizinhança festeira, a continuidade era certa. E assim foi!’

Na segunda de manha a Angelina tocou em nossa casa, isso nunca tinha acontecido. Minha mãe foi lá ajudar, o Herminio estava mal. Chamou mais dois vizinhos, médicos, e foram ver o que acontecia. Com a frieza de um médico Hermínio diz para um dos “colegas”: “Estou tendo um AVC (acidente vascular cerebal), leve-me ao hospital X e só deixe FULANO me operar!”. Ninguém queria aceitar aquilo, claro, ver pessoa tão bondosa em situação desconfortável não faz bem pra ninguém. Mas assim foi feito. No caminho Tio Hermínio realmente teve não um, mais dois AVCs.

O tempo passou, eu e minha irmã crescemos. A filha do Tio Hermínio reformou e se mudou para a casa que era dele. Fizeram um quarto para ele lá, assim ficaria perto da família. Sua ex-mulher resolveu mudar-se para a mesma casa também, ajudar a cuidar de tudo, de todos.

Sempre que íamos visitá-lo, ele adorava piadas e falar sobre seu time do coração, o coringão, perguntávamos: “Como você está, Tio Hermínio?”, e ele já com voz frágil, respondia: “Eu estou ótimo!”.

Eu escutei ele dizer que estava ótimo incontáveis vezes. Sempre que escutava o homem falar isto parava comigo mesmo e refletia, como é que pode uma pessoa assim dizer isto? Que direito tenho eu de reclamar da vida?

O tempo passou, do dia que ele foi para o hospital até hoje (25/10/2010) passaram-se 17 anos e 11 meses, para mim, quase 2 terços de minha vida. Passaram-se 17 anos e 11 meses que o Tio Hermínio ficou tetraplégico em função dos AVCs. Passou-se todo este tempo em que ele não conseguia, como para meu pai era o maior dos extremos, “Coçar o nariz”. Durante muitas vezes nessa jornada, que se encerrou hoje, me fazia refletir vez após outra o quão o Tio Hermínio era um exemplo. Não se deixava vencer, desistir, DESACREDITAR!

Hoje a jornada chegou ao fim, triste, mas feliz…

Esta é uma história que para sempre fará parte da minha balança sempre que desanimar, sempre que me irritar com algo, que achar que as coisas estão erradas ou não dão certas…. é diferente, estranho, complicado, muito emotivo, mas, pra mim, é assim!





RP até no nome!

25 10 2010

Estava aqui, olhando meus followers, amigos, conhecidos….. Me chamou a atenção que muitos usam um “rp” na composição de seus e-mails ou nomes do twitter, etc. Resolvi então iniciar uma empreitada para descobrir o pq! Será crise de identidade? rsrs

Mandei alguns e-mails, outras DMs, pra quem não me seguia, o pedido foi aberto mesmo, e muitas respostas interessantes começaram a aparecer. Tem pessoas que optaram por colocar o “rp” no nome para evitar serem confundidas com outros profissionais de comunicação, outros por simples falta de opção e a maioria, para se sentir ou reforçar que fazem parte de um grupo: Os Relações Públicas!

Abaixo eu transcrevi (ipsis literis) algumas das respostas que recebi, mais adiante continuo minha análise.

  • @jumenezesrp – Sensação de pertencimento de um grupo; orgulho..acho que é isso! rsrs ajudei?
  • @belle_rp Pq tudo já tinha e BelleSilva… nossa, tentei várias, mas tudo tinha… Então foi isso mesmo, melhor que 86 … hehe – Essa é a razão… Ou eu colocava “rp” ou teria q fugir do meu “nome/apelido” e como vc bem sabe, eu vivo na pele a emoção de “ser” rp… Logo preferi usar meu nome e o RP… Perfeito!
  • @marcelorp13 – Fala Pedro! Vc diz no nickname? Eu particularmente uso pq não suporto ser chamado de jornalista, marqueteiro. Daí de cara lembram q sou RP
  • @rp_maira Olha, eu quis usar o RP no “nome” do Twitter pra mostrar a minha futura profissão e para valorizá-la! =D
  • @gbarbosarp eu uso o canal twitter, exclusivamente, como uma extensão do meu networking profissional. então, por que usar a sigla “RP” no twitter?
    1 – o twitter não nos dá a chance de escolhermos um nick que de fato é o seu nome. então muitas das vezes temos que recorrer à algumas artemanhas como o underline, nomes abreviados, e algumas outras identidades.
    2 – então, para transparecer a minha identidade, eu uso a minha formação base RP.
  • @crisrpumesp – Então, criei esse e-mail logo q entrei na facul….como os meus sobrenomes são muuuiito comuns: Santos e Silva, era dificil conseguir fazer um e-mail com eles….hihihi. Como tinha (de estudar) e tenho muito orgulho de ser RP do curso (naquela época 5 estrelas) da Metodista, resolvi nomear a conta assim.

Como  podemos observar, os motivos são diversos. O que mais se destaca, porém, é o uso para valorização da profissão e “pertencimento” à um grupo. Acho este motivo nobre. Ao meu ver nossa classe, como é de conhecimento, sofre uma crise de identidade. Todos amamos a profissão mas apenas efetivamente tomamos a linha de frente em sua defesa quando saem coisas como o Fred em Passione ou o Professor da Facamp.

De qualquer forma, achei bem interessante fazer esta pesquisa com as pessoas acima e agradeço a todas pela participação. Você também usa “RP” no seu nome/nick? Conte-nos abaixo o pq! 🙂





Ultra Music Festival reúne grandes DJs!

21 10 2010

Semana passada “faiô”, eu sei, mas esta semana a Dica do Final de Semana é quentíssima, pelo menos para os amantes de música eletrônica.

Como sabem pelo meu perfil aqui no relações, sou DJ e amante de boa música, nela se inclui, claro, E-Music! Para mim ir à uma balada não significa necessáriamente que procuro as mesmas coisas que várias outras pessoas. Quando estou na pista, além de aproveitar a festa, presto atenção nos movimentos do DJ, nas mixagens, efeitos, batidas, trabalho de graves e agudos, e por aí vai!

Assim sendo, existem alguns DJs nacionais e internacionais que admiro muito. Os nacionais são mais fáceis de ver, agora, quando internacionais aparecem, é melhor aproveitar. Foi assim quando o Tiësto veio ao Brasil com sua turnê “Elements of life”. Realizado no Campo de Polo Helvetia, em Campinas, fui para lá só para vê-lo. Este ano chega à São Paulo um outro festival com mais nomes de peso.

O Ultra Music Festival (UMF) é um festival que acontece anualmente em Miami (USA) e agora chega ao Brasil. Durante o festival os melhores nomes da cena eletrônica nacional e internacional se reúnem para apresentar o que tem de melhor em seus sets. Claro que eles funcionam, assim como a moda e tantas outras coisas, de acordo com o calendário Europeu. Como os singles são trabalhados pré e durante o verão Europeu, não deveremos ter novidades e lançamentos, mas cada set é um show em separado!

Aqui teremos Carl Cox, que figura ano após ano entre os melhores DJs do mundo da DJ Mag!; Fatboy Slim, que adora tocar com o por do sol e tem clássicos como seu show em Brighton (UK) e a música “Put your hands up for Brazil” onde declara seu amor pelo nosso país; Moby um dos meus favoritos, com musicas não tão batidas, mas igualmente dançantes; Groove Armada que tem inúmeros clássicos na cena eletrônica entre “poperôs” e hits mais elaborados; Fedde Legrand, Kaskade, Yousef e muitos outros completam a lista. Entre os brasileiros teremos Marky, Gui Boratto, Anderson Noise, Tom Keller, Ferris e mais. É difícil adjetivar tanta gente.

A organização (staff) do evento tem se demonstrado um pouco perdida com prazos, as vendas de ingressos começaram faz poucos dias sendo que o festival acontece no dia 6 de novembro a partir do meio-dia na chácara do Jockey em SP! De qualquer forma, hoje no fim do dia comprarei meu ingresso (R$100,00 meia), mesmo tendo no mesmo dia a festa de 80 anos do Pato, meu avô!

Chances como esta, de ter tantos grandes nomes reunidos em um só local, são raras, é melhor aproveitar! E aí? Vamos também? Que tal nos encontrarmos lá?

 





Ascender ou sobreviver?

20 10 2010

Tenho visto muitos textos agora na corrida do 2º turno com mil motivos para se votar em José Serra, e mil outros mais para se votar em Dilma Rousseff. Não, eu não vou te dar motivos para votar nem em um e nem em outro!

Minha reflexão aqui vai para algumas coisas mais básicas; na verdade vai para A mais básica delas e, para muitos, “brega”: A continuidade da vida.

Já fui (e ainda sou) criticado por amigos, familiares, colegas e até desconhecidos por levantar a bandeira da sustentabilidade, por dizer que não pretendo (até o presente momento e em um futuro indeterminado) ter um filho e por realmente acreditar que se não fizermos (todos nós, individualmente) algo AGORA! a coisa pode ficar ainda pior!

A Natalia Guerra que o diga o quanto este meu lado extremamente racional é complicado as vezes. Recentemente a Folha de S. Paulo divulgou uma matéria em seu caderno de ciência dizendo que o buraco da camada de ozônio em cima da Antártida parou de crescer e que, se tudo continuar como está, nos próximos 100 anos ele se fechará! Sabe-se que, nos cenários mais otimistas, a água potável vai deixar de existir em 50 a 70 anos. Já tiramos, hoje, da Terra, 30% mais recursos naturais do que ela tem a nos oferecer. Eu poderia dar MUITOS outros exemplos aqui, todos de cientistas e estudiosos extremamente competentes e renomados que dedicam as vidas à isto para mostrar que eu e você precisamos fazer algo já!

Aí volto à política, ali de cima! Acho lindo, maravilhoso e extremamente importante (sem nenhuma ironia, de verdade) que o governo Lula tenha ajudado 21 milhões de brasileiros a saírem da miséria, e ajudado outros 32 milhões em sua ascensão à classe média.

Nascemos e nos desenvolvemos ao longo de nossas vidas, buscamos melhorar, crescer, produzir, ascender, é um processo natural. O que não é natural é a maneira como fazermos isto: denegrindo, canibalizando e destruindo o mundo sem o qual não existiríamos! Não faz o menor sentido tirar as tábuas de sua casa de madeira, para queimar na lareira e se proteger do frio… E as paredes? Não são fundamentais para isto?

Vou bater na tecla de que precisamos mudar a nossa forma de vida MIL vezes, assim como o número de motivos para votar em um ou em outro candidato. Aqui no relações já falei sobre o que é sustentabilidade, a hipocrisia que criamos sobre o capitalismo sustentável, para onde mandar o seu lixo eletrônico e o exemplo prático do Butão em como priorizar seus investimentos. São todas histórias e exemplos para refletirmos e nos inspirarmos.

Tá, mas o que isto tem a ver com as propostas de governo e “Ascender ou sobreviver”?

Tem a ver que ascender é ótimo, mas precisamos ter limites! Como disse acima, hoje consumimos 30% a mais do que a Terra é capaz de repor, logo, se 100% dos habitantes do planeta consumirem de forma igual ao que eu e você consumimos hoje, a Terra vai pro beleléu. Junto com ela vou eu e você!

  • Culpar os governantes e julgá-los corruptos, incapazes, não resolve nada.
  • Pare de lamentar, vá lá e seja a mudança que você quer ver!
  • Vote racionalmente e não anule seu voto para protestar.
  • Mude seus hábitos de vida, procure se adaptar, com um pouquinho de sacrifício podemos mudar coisas bem significantes em nossas vidas.
  • Pare de achar que tudo isto aqui é papo de nerd e de eco-chatos. Perceba que estamos apenas  pensando na coletividade. Você faz isto também?

Precisamos repensar a nossa forma de viver, de se relacionar com as pessoas, de ganhar dinheiro, de produzir, consumir, descartar e interagir com os bens e com o planeta. Precisamos deixar de enxergar o mundo “político” e passar a ver o mundo FÍSICO. Aplique em sua vida os “3Rs” nesta ordem, REDUZIR o que consumimos, REUTILIZAR o que temos e RECICLAR o que não mais precisamos! Sou sim um entusiasta, mas realista! Acho que ainda podemos mudar a história, o tempo para isto era em 2000, agora virou obrigação!

Obrigado Marina Zarcos pela revisão 🙂





A credibilidade das pesquisas em xeque

18 10 2010

Eu pensei em escrever um post sobre Pesquisa e RP abordando um monte de coisas; não daria certo pois JAMAIS conseguiria falar tudo o que é preciso em um post. Resolvi então dividi-lo em algumas partes, ainda não sei ao certo quantas serão.

Depois do 1º turno das eleições, todas, sim, TODAS as atenções se voltaram aos Institutos de Pesquisa. Datafolha, Ibope, Sensus, Vox Populi e outros tiveram que explicar aos especialistas e à opinião pública como os resultados das urnas, para eleições nacionais e estaduais (governadores e senadores), tiveram resultados tão diferentes.

Para pegar apenas um exemplo, dizia-se que em São Paulo a Dilma venceria as eleições, Alckmin provavelmente precisaria de 2º turno para ser eleito,  e que teríamos como senadores a Martha Suplicy e o Netinho de Paula. O resultado foi que Serra ganhou no Estado, Alckmin levou de primeira e o, tido como, “azarão”, Aloysio Nunes levou a vaga ao Senado em 1º lugar.

Isto não aconteceu apenas em São Paulo, segundo as pesquisas Serra só ganharia as eleições em 2 Estados, Acre e Paraná, acabou que ele venceu em RR, AC, RO, MT, MS, SP, PR e SC. Mais do que isto, Marina ganhou de Dilma no DF.

Fiz Relações Públicas na Universidade Metodista de São Paulo. Para terem uma ideia da importância que a pesquisa é dada por esta instituição, dos 8 semestres do curso, temos a matéria em SETE deles! Aprendemos, naturalmente ou por osmose, que pesquisar os nossos públicos, o que pensam, como pensam, o que esperam e querem é fundamental para embasarmos nossos planos de comunicação e para antevermos  cenários.

Marina Silva já dizia nos debates e entrevistas que o que sentia nas ruas era diferente do que apontavam as pesquisas. Isto, de certa forma, se confirmou diante dos mais de 20 milhões de votos que teve, porém, realmente era verdade ou era apenas uma jogada de campanha?

Os institutos de pesquisa, após os resultados, claro, foram chamados a se explicar. Tivemos matérias na Folha de S. Paulo, na Veja, Estadão, O Globo e diversos outros veículos, mas a que mais me chamou atenção (e que é a mais longa também) foi uma entrevista dada por Márcia Cavallari, Diretora do Ibope, ao Roda Viva do dia 4 de outubro.

Os jornalistas presentes, Marília Gabriela no comando, e Augusto Nunes, Paulo Moreira Leite, Carlos Brickmann e Bob Fernandes não pouparam balas no embate com a entrevistada, diga-se isto especialmente de Augusto Nunes. Muito se perguntou, e até se implorou, para que Cavallari pedisse desculpas em nome dos institutos pelos erros das pesquisas. Ela, por sua vez, defendeu de todas as formas que pesquisa não nasceu para “cravar” números, ou, “acertar na mosca” os resultados, pesquisas servem para mostrar tendências de comportamento e, diante disto, elas cumpriram com o seu papel!

Sugiro que leiam os materiais dos links acima e, em especial, assistam ao menos ao primeiro bloco da entrevista de Cavallari ao Roda Viva. É o bloco mais “quente” e que traz muitas informações importantes para podermos formar nossa opinião. Depois, deixe seu comentário aqui sobre: As pesquisas são culpadas ou inocentes?





O “fazer acontecer” do Chile, e o que temos para aprender

14 10 2010

“CHI CHI CHI, LE LE LE; Los Mineros de Chile” gritam os envolvidos no resgate dos 33 mineiros que ficaram 70 dias confinados, toda vez que a cápsula Fenix 2 ressurge do centro da Terra.

Que o Chile conduziu uma das mais dramáticas operações de resgate dos últimos anos de maneira exemplar, calculada, com calma e que obteve sucesso absoluto nela, ninguém duvida. Com calma, passaram dias buscando os sobreviventes, estruturaram planos e rotina para os mineiros, mantiveram os laços de família e sociedade bem apertados, trocaram informações, estudaram a qualidade de vida e saúde de cada um, mapearam riscos e definiram estratégias para o resgate.

Transformaram um problema onde poderiam apontar muitos culpados, em um acontecimento que culminou em união nacional. Deixaram as diferenças de lado e colocaram o Ser Humano em primeiro lugar. Dedicaram tempo e dinheiro (estima-se US$ 22 milhões) em uma operação arriscada e inédita no mundo para salvar 33 vidas de operários desconhecido, mas que tem importância fundamental no desenvolvimento e construção do país. É o que esta classe simboliza.

Não podemos esquecer que pouquíssimo tempo atrás o Chile passou também por um grande terremoto e ainda se recupera do mesmo. Este novo acontecimento, claro, foi explorado pelo Governo para motivar seu povo, mostrar que o país é capaz de vencer grandes obstáculos quando permanece unido, quando juntos seguem em prol de um objetivo.

Esta operação tem muito a nos ensinar. Traz lições que devemos estudar, refletir e aplicar, se julgarmos coerente, em diversas fases de nossas vidas pessoais e profissionais. As principais que tiro dela são: Juntos, trabalhando com a filosofia do “agregar” todos podemos mais; Paciência e planejamento são fundamentais para o sucesso. Não se pode correr ou afobar em momentos de crise, precisamos ir com calma, mas sempre; Lideranças (naturais ou definidas) são fundamentais; Pessoas tem o poder de motivar pessoas, e motivação é algo que faz todo mundo ir mais longe.

O grito de guerra que abriu este post, não era apenas uma comemoração de mais uma etapa concluída, é um grito de união, solidariedade, força, incentivo para os que chegam à superfície, para os que partem para a mina para auxiliar no resgate, e para os que aguardam, ansiosamente, o resgate dos demais. O Presidente Sebastián Piñera (líder definido) e o mineiro Luis Urzúa Iribarren (líder nato) tiveram papeis fundamentais para o sucesso do resgate. Cada qual manteve suas equipes unidas e concentradas, trabalhando para atingir o objetivo comum.

Muitas lições podemos tirar desta experiência. De liderança à paciência, passando por muitos sentimentos e competências. Nesta operação, assim como neste post, razão e emoção, pessoal e profissional se misturam, é assim em tudo na vida. Precisamos apenas dosar cada uma delas em cada situação, mas sempre tento em vista que, uma pitada a mais de uma ou de outra, pode fazer toda a diferença para o sucesso.