O ex #1 do Google, seus planos e a comunicação

26 02 2011

Eric Schmidt é um executivo de sucesso no mundo das empresas de Tecnologia. Ao longo de sua carreira ocupou posições estratégicas na Novell, Sun Microsystems (hoje Oracle), Apple e, recentemente, Google. Foi ainda conselheiro informal da campanha de Barack Obama à presidência e integra o Conselho de Ciência e Tecnologia do presidente eleito. Ingressou no Google em 2001, como presidente, e sua principal atribuição, mesmo não explícita, era ajudar seus fundadores, Larry Page e Sergey Brin a crescer e se desenvolver para assumir as rédeas do negócio! Isto aconteceu e foi anunciado no último dia 20 de janeiro, conforme o tweet abaixo: “a supervisão de um adulto, dia a dia, não é mais necessária”.

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A voz invade o Twitter

16 02 2011

O Twitter nasceu e ficou muito tempo no anonimato, depois de alguns longos anos virou um BOOM, lá em meados de 2007/08. As pessoas começaram a participar da rede mesmo sem saber muito bem como usar a plataforma. Escrever mensagens em 140 caracteres era (e ainda é) um desafio para muitos.

A plataforma se popularizou bastante no Brasil e EUA, em outros países seu crescimento foi menor. Passou por mudanças, altos e baixos. Baleou muito, ajudou nos protestos contra as eleições no Iran e, recentemente, no Egito. Sua mudança mais radical foi o novo layout que ganhou em 2010. O #newtwitter mudou a forma de apresentar o conteúdo na página, na mesma época chegaram também os tweets e TTs patrocinados. Alguns especialistas dizem que 2011 é o último ano do Twitter, que a coisa, daqui pra frente, vai embora de vez…. É algo a se observar. Verdade que seu uso caiu bastante nos últimos meses. Defende-se que isto aconteceu principalmente em função do rollout de seu novo layout.

Menino_twitter

Alguns serviços que trazem funcionalidades diferentes para o Twitter também foram criados mas, em minha opinião, este universo ainda foi pouco explorado. O TwitLonger foi um dos primeiros a aparecer. Com ele é possível quebrar a barreira dos 140 caracteres, mas sem fugir do texto. O QIK, recentemente adquirido pelo Skype, permitiu que os usuários façam livestreaming direto do celular. A novidade mais “diferente” que surgiu, porém foi o “voice-to-social-media” service. Sim, levar voz ao Twitter.

Mais do que escrever além dos 140 caracteres ou de divulgar um “vídeo”, estes serviços possibilitam a propagação de conteúdo (assim como se propõe a plataforma) porém por voz ao invés de texto. Os primeiros serviços deste tipo também surgiram em 2010 e ajudaram muito a divulgar ao mundo o que acontecia no Iran e no Egito.

Aqui no Brasil o serviço chega de maneira diferenciada pela Nextel, primeira operadora de telefonia a fazer algo do tipo. Hoje o serviço PushtoTweet, ainda exclusivo para o Brasil, sai do “beta”. Por ele, os donos de Nextel poderão publicar mensagens de até um minuto no twitter apenas apertando o botão do rádio de seu aparelho.

O Blog relações conversou por e-mail com Tiago Galli, Diretor de Produtos e Serviços da Nextel Brasil sobre este novo serviço. A principal questão foi o pq da operadora, que ainda sofre na popularização do uso da web por meio de seus aparelhos em função da tecnologia que adota, qual permite a comunicação por rádio, incentivar o uso da voz e não apenas do twitter por texto, maneira como foi concebido.

Galli diz que “A postagem de voz no Twitter é mais uma opção para o usuário se comunicar e permite expressar emoções que muitas vezes não conseguimos passar em um texto. Imagine um artista, um cantor, por exemplo, postando o refrão de uma nova música de trabalho aos seus seguidores em primeira mão? Ou então um jornalista postando uma declaração de um entrevistado importante? São usos diferenciados que só o áudio permite. Além disso, a agilidade no compartilhamento da informação acaba sendo maior com a voz.”.

Este pra mim é o primeiro grande serviço da operadora que aproxima as redes sociais do tipo de tecnologia adotado pela empresa. Vale ressaltar que recentemente a Nextel comprou bandas da rede 3G. Com isto abre-se uma nova frente para popularizar o uso do Nextel ainda mais, principalmente ao juntar o uso do rádio e da rede mais rápida para transferência de dados. Galli disse que a Nextel está ainda em negociação com os fabricantes de aparelhos e atuando com parceiros para o desenvolvimento de uma tecnologia que permita a utilização do serviço de rádio digital em aparelhos 3G e que o objetivo será lançar produtos e serviços inovadores.

Enquanto estas mudanças não chegam, vale a pena testar o novo serviço que promete agilizar a comunicação e troca de mensagens (mais humanas) no Twitter. O assinante Nextel deve acessar a página www.pushtotweet.com.br e fazer um cadastro. Após verificada a compatibilidade do aparelho, basta vincular a conta do Twitter e sair usando! Para você que tem Nextel, veja o convite do Tiago aqui, teste o serviço e depois deixe sua opinião pra sabermos como foi!





Muito além dos reclames do plim plim

14 02 2011

Nasceu o capitalismo e junto com ele a necessidade de se convencer pessoas a comprar algo que elas nem sempre precisam, #fato (as mulheres que o digam, sempre PRECISAM de algo :-))! A publicidade veio justamente para criar “peças” que façam esta ponte (um dos meios do convencimento) entre o consumidor, que nem sempre precisa do que está se ofertando, e o vendedor.

Escutei de um diretor de uma grande agência de publicidade durante um dos workshops sobre as campanhas de Cannes, lá no finado Banco Real, que o Brasil tem um dos mercados publicitários mais desenvolvidos do mundo. Nossas agências criam peças excepcionais e de altíssimo nível, prova disso são os constantes reconhecimentos em Cannes e tantas outras premiações.

Me chama a atenção, porém, peças que saem do convencional, que mudam a abordagem, que vão além do vender o produto ou serviço e partem para o institucional. São as peças que ajudam a construir a imagem e reputação de uma organização sem ter como foco principal a venda. Algumas dessas campanhas, para se diferenciarem resolvem criar “músicas” para tal. Diante disto, e já tendo visto algumas delas por aí, entrei em contato com Décio Clemente, da Dclemente Associados e colunista da Rádio Jovem Pan (Fique por dentro do Marketing), para perguntar sua opinião sobre o assunto.

Apresentei três campanhas que me chamaram a atenção nos últimos tempos, são elas:

Campanha da Mastercard (2007) – Viajante Mastercard

Campanha de fim de ano do Bradesco (2010)

Campanha da NET (2010/11) que está no ar (veja aqui no facebook)

Após apresentar as peças perguntei se é uma tendência o uso de músicas para falar de empresas. Décio disse que não, que isto já é usado a bastante tempo. Citou campanhas de cervejarias como Brahma e Nova Skin (Zeca Pagodinho e Ivete Sangalo) para ilustrar. Se continuarmos podemos pegar ainda a Cláudia Leite e o Guaraná Antártica. Segundo ele estas “musicas” são, porém, um diferencial:

Essas “trilhas musicais” bem elaboradas para comerciais são diferenciadas sim, além de ficarem muito mais caras, mas isso o consumidor percebe, e gosta, desde que esses comerciais com essas musicas tenham muita veiculação, no rádio e na TV, se não, não adianta e não pega.

Corrido um tempo das campanhas que mencionei acima, vemos que o Bradesco está usando a mesma musica para diversas de suas campanhas e a NET resolveu criar diferentes versões dá música para falar de diferentes produtos (Fibra Óptica, NET HD, etc.). Clemente ainda lembrou de duas campanhas que foram muito felizes com este mote de usar músicas. A primeira foi feita na década de 80 por Zé Rodrix para a Chevrolet. Ela teve muita repercussão e as pessoas gostaram bastante:

A segunda, mais recente, foi feita pela Coca-Cola para a Copa do Mundo. Wavin` Flag do K`naan  foi tema da competição, foi veiculada mundialmente e realmente pegou, claro, em se tratando do maior evento do mundo! A música teve até uma versão em português cantada pelo Skank (1m30).

Segundo Clemente, “Todo comercial de sucesso tem um misto de criatividade, bom gosto e repetição, como já dizia o grande Zé Rodrix, especialista nessas produções.”. Sabemos que o mais “pesado” de uma campanha é realmente a veiculação, mas é o que a faz pegar. Ou investe-se pesado nisto, ou torcemos para a campanha viraliza, o que evita investimento pesado em veiculação:

Muitas empresas arriscam fazer musicas inteiras desse tipo para tentarem repercussão na internet, tem gente que gosta, baixa o link para seus móbiles e escutam pra valer. A musica da Coca Cola para a Copa da África foi assim, sucesso total.

De uma forma ou de outra, realmente as músicas são uma abordagem diferente em um mundo onde, cada vez mais, diferenciar-se apenas em uma campanha é algo muito difícil. Os publicitários precisam mais e mais gastar muito fosfato para pensar em coisas novas e diferentes que nos façam “PRECISAR MUITO” daquele produto ou serviço! 😛





O visual do seu site está na moda?

10 02 2011

Você já reparou que os sites estão mudando? Aqui no Brasil ainda nem tanto, mas lá fora uma nova tendência vem ganhando cada vez mais espaço, principalmente entre eles, os designers, que acabam por ditar o “visual” da página da web.

Primeiro tínhamos sites Frankenstein, com tudo, várias páginas, muitas cores, estilos de letra, tamanhos etc…. Passamos por uma orientação; a usar o mesmo tipo de fonte em tamanho bom para web, para leitura em tela, cores mais leves, mais “respiros” ao longo da página. Chegou então a moda de se extinguir a barra de rolagem. O bom mesmo era apresentar tudo num espaço do tamanho da tela, que não fizesse o usuário rolar página abaixo….

Pois bem, é chegado o momento da ressurreição da barra de rolagem, que agora, a moda é ter uma BEEEEEEMMMM pequenininha, com muito conteúdo numa página só. Sim é isto mesmo, mas, mesmo assim, não significa que vc vai transformar seu site em um apocalipse total. Tive primeiro contato com esta “proposta” em uma conversa com o pessoal da @novaaaid no final de semana passado, e resolvi pesquisar mais.

 

A moda é ter tudo numa página só!

A moda é ter tudo numa página só!

No exemplo acima, site do designer britânico Gosling, destaco as duas coisas mais  importantes neste novo estilo de se fazer sites: A barra de rolagem, claro, e o botão “voltar ao topo” que, se não tiver, joga por água o projeto todo. Se vocês acessarem o site dele verão que mesmo com todo o conteúdo na mesma página (apresentação, portfólio, contato, etc) os botões superiores para cada uma das sessões ainda são mantidos, algo fundamental para a organização do visual.

Sim eu concordo com você que este estilo de fazer sites só funciona para alguns casos (até que se prove o contrário). Não vejo portanto uso para blogs, dependendo de sua forma de apresentar conteúdo ou para sites de grandes corporações que tem muita informações e uma infinidade de páginas.

Eu gosto desta tendência e acredito que veremos muitos trabalhos neste sentido daqui pra frente, afinal de contas, tudo que começa lá fora, vem parar aqui. Provavelmente isto tudo vai passar por algumas modificações e adaptações até se consolidar como prática… sé é que podemos dizer que na web existe “certo” e “errado” né?





Minha jornada no TEDxUSP se inicia

4 02 2011

TED “stands for” Tecnologia, Entretenimento e Design. O evento mundial iniciado na Califórnia (EUA) em 1984 apresenta palestras inspiradoras que provocam as pessoas a promover mudanças. Já escrevi, aqui no relações, detalhando um pouco mais sobre o mundo mágico dos TEDx.

Acompanho as “Talks” dos eventos ao redor do mundo faz algum tempo. Sempre gostei do formato, principalmente da curadoria para que elas sejam inspiradoras, intrigantes e provocantes. Esta “paixão” pelo TED me levou a acompanhar, quando possível, alguns deles aqui no Brasil.

Foi justamente assim que conheci outros “TEDxsters” igualmente apaixonados, e foi assim também que fui convidado a integrar a curadoria do TEDxUSP, que chega em 2011 à sua 2ª edição. Ontem (03/02) participei da minha 1ª reunião de curadores do evento. Verdade que este foi o segundo encontro do grupo :-P.

A reunião foi na Mandalah, parceira do TEDxUSP e que conta com um membro na equipe de curadores. Minha 1ª impressão foi ótima, acho que não poderia ser diferente visto que por ser amante do TED, ser curador de um é motivo de muita honra e, claro, entusiasmo.

Já estamos trabalhando com algumas premissas mapeadas na 1ª reunião da equipe. Coisas que pretendemos atingir, que queremos fazer, coisas que somos… Com elas começou a caminhada para um modelo de evento diferente do convencional, algo desafiador e que com certeza vai nos dar muito trabalho. Definimos também a linha de comunicação que vamos seguir, a forma de conversar e interagir. O principal ponto é a interação, a troca e o compartilhamento.

Queremos pessoas participando das redes, compartilhando conhecimento entre os membros das comunidades, interagindo e intervindo no material lá colocado. Este movimento de compartilhar é enriquecedor para todos. Nos possibilita ter diferentes visões de diversas áreas do conhecimento, encontrar pessoas interessantes e, claro, aprender.

O TEDxUSP é aberto para todo mundo, com foco na comunidade da USP. Pela nossa Fan Page no Facebook ou pelo Twitter @TEDxUSP é possível saber de todas as novidades e acompanhar o processo de criação, bem como participar do processo de aprendizagem proposto pelas interações. Sejam bem vindos :-).





Balada diferente, quem vem?

3 02 2011

Balada virou praticamente um commodity. Acho que a única diferença entre as baladas é o estilo musical e o $$$$$$ da entrada e dos “consumíveis”. Isso pra mim é o básico, acho que tem muitas outras coisas que poderiam ser feitas para diferenciá-las. Um tempo atrás surgiram as baladas “verdes” (inexistentes no Brasil), onde parte da energia consumida é gerada pelos próprios frequentadores ao dançarem em uma pista de dança especial que converte a movimentação da pista em energia. Pra mim isto é uma forma de efetivamente diferenciar uma da outra, criar um PLUS, algo que saia da “caixinha” do “ser” balada; difícil né?

Bom, eu sou DJ faz 8 anos. Me formei em 2002 pelo curso de DJs do DJ Ronaldinho, do Lunch Break da Energia 97. De lá pra cá já fiz muita festinha em garagem, passei por algumas baladinhas, por outras baladonas, festas de formatura e cheguei inclusive a fazer residência por um tempo, tocando pra mais de 2.500 pessoas em uma só festa. A experiência foi ótima. Adoro tocar, pra mim é uma de minhas muitas terapias.

Depois de algum tempo parado (quase 3 anos) estou voltando à ativa por uma boa causa! Tocar em uma balada com um conceito diferente. Já pensou se divertir e ainda ajudar a erradicar a Poliomielite do mundo? Pois bem! Aí vem a mágica!

Os Rotaract Clubs do distrito 4610 estão organizando uma festa de carnaval OPEN BAR antecipada! Dia 18 de fevereiro (sexta) no espaço cabaré teremos uma megabalada onde todo o dinheiro arrecadado será revertido para a campanha End Polio Now do Rotary Internacional. Esta campanha mundial do Rotary existe há anos e já quase conseguiu erradicar a pólio do mundo. Faltam algumas pequenas aldeias e vilas, principalmente na África!

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Quer que eu elenque os motivos?

  1. é OPEN BAR 😛 (dizem que outra palavra que mexe tanto com o Homem é “Eu te amo” que deve rolar lá tbm rs)
  2. Você ajuda a End Polio Now
  3. Conhece o Rotaract e vê que é muito mais do que trabalho voluntário
  4. Vai me ver tocar depois de 3 anos o_O 🙂

O melhor de tudo é que você pode comprar sua entrada antecipada pelo PagSeguro (R$40M e R$50H).

E aí, vai encarar? Visite a página no Facebook e convide seus amigos também!

Nos vemos lá!

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Serviço

Carnaval do Rotaract

Data: 18/02/2011

Local: Espaço Cabaret – R. Baumann, 1481 – Vl. Leopoldina (do lado do DiQuinta)

Horário: 23h

Outros: Compre seu convite AQUI – Faixa etária 18 anos!